Museu do Ouro

O prédio do museu é um autêntico exemplar da rude arquitetura colonial brasileira do século XVIII (1713). Foi a Antiga Casa de Intendência e Fundição (única construção com estas características ainda de pé no Brasil), tendo funcionado durante algum tempo como colégio. Possui exposição permanente de peças do mobiliário e arte sacra no pavimento superior, que serviu de residência para o Intendente. O térreo é calçado com pedras redondas e guarda peças relacionadas à extração, processo de fundição, cunhagem e controle do ouro. O Intendente era um funcionário a serviço do rei, com a difícil função de combater o contrabando e recolher os pesados impostos.

Todo o processo desenvolvido na Casa de Fundição dá uma dimensão do que foi o Ciclo do Ouro em Minas. A abundância do metal amarelo facilitava a infração às rígidas normas. O ouro só podia ser comercializado em barras, cunhado com o selo real na Casa de Fundição, que aproveitava para recolher os impostos. Transformado em museu, atualmente é administrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e possui arquivo histórico instalado no sobrado denominado Casa Borba Gato.

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